




Já começou a temporada de férias escolares sem empregada - e eu trabalhando muito... Puxo a orelha dos filhos (mal acostumados com as facilidades que minha "secretária" lhes proporciona) e me esforço para não me deixar levar pelo estresse e pelo cansaço. Cuidar de casa não é fácil. Quando não dá, a gente improvisa. Comida? Pode ser pizza e lanche. E congelados. Ninguém morre se não comer aquela salada maravilhosa por 20 dias!
as melhores coisas na vida não são coisas. e a gente vive imersa no materialismo estéril, não é mesmo? meu desejo para o ano que desponta: valorizar mais o espírito e menos a matéria; enxergar além do concreto; meditar mais e falar menos; trabalhar com mais amor, ganhando o salário e novos amigos; sutilizar a energia criativa e o pensamento. e surpreender o mau humor com o sorriso...
Pois é, Copenhague foi uma decepção. Muita discussão, pouquíssima ação. Todo o mundo sabe que mudanças são importantes para a sobrevivência do planeta. Mas quem quer dar o primeiro passo? Ceder é palavra ausente no vocabulário das grandes nações. Que coisa feia. Que coisa triste. Penso no desespero das populações de países em risco de desaparecer, como as Maldivas e Tuvalu... Assistir à inércia dos países ricos em relação às mudanças climáticas foi frustrante. É... a coisa vai esquentar.
Quem dera que todos escutassem a voz do bom senso. Ou a voz da criatividade. Ou o chamado da mudança de hábitos... Ou o barulho da transformação interior...Ou o mantra do amor... Ou mesmo o silêncio da reflexão...
Natal chegando... Confesso que ainda não entrei no clima. É, também não recebi o décimo terceiro pra gastar com algumas bobagens. Mas bem que esse Natal poderia ser diferente. Não precisaria acontecer sem o seu real sentido. Queria ter coragem pra largar os familiares [menos meus filhos e irmãos] e ficar em casa em meditação. Seria ótimo ficar admirando minha parede de cor violeta. Não precisaria ter ceia. Bacalhau, peru, farofa, pra quê? Bastaria um lanchinho frugal. E um momento de oração. E abraços sentidos. E logo depois... cama! Pra sonhar com coisas boas e descansar de tanto trabalho.
chove forte. transtorno pra chegar em casa... nada como o lar da gente, sequinho, com o amor dos seus [e dos dois gatos] pra preencher a alma. na verdade, quando chego do trabalho, tento conciliar a vontade de me jogar na cama com a carência dos filhos... "mãe" pra cá, "mãe" pra lá... "miau" e "miau"... não é fácil, viu? mas eu amo muito tudo isso.
Criei essa lanterna violeta para demonstrar meu apoio à campanha "Earth X global warming" (Terra X aquecimento global), promovida pelo grupo Earth Hour, que enviará as lanternas criadas à Conferência do Clima, que está acontecendo em Copenhague. É uma forma divertida de participar, mesmo que de longe, desse importantíssimo encontro. Crie a sua lanterna no site http://www.earthhour.org/lantern/
Domingão terminando e só agora sento no pc pra relaxar... Hoje foi dia de decisões no futebol, mas eu nem liguei. Mesmo sendo Flamengo. Incrível como a rua fica agitada por causa de um joguinho... Resolvi dar continuidade à obra em meu apartamento e, rompendo a barreira da incerteza, parti para a pintura da parede principal. A cor: berinjela. Nada fácil. E não é que ficou lindo? E não é que deu certo? Consegui pintar sozinha a paredona e isso me deixou muito orgulhosa de mim mesma. No som: Chet Baker, Donna Summer [tive, inclusive, que pausar a pintura para explicar para minha filha a importância da música "Last dance" em minha vida...], Milton Banana Trio, Black Uhuru e Jack Johnson... Que domingo colorido!
Estava eu, às 8 da noite, pensando na vida, olhando para o céu, suspirando profundo... Queria compreender o rumo de acontecimentos e não-acontecimentos. Lembrei-me da hatha yoga, pensei em como seria bom praticar um pouco com o professor Hermógenes em sua academia, perto do meu trabalho. Pensei em minha gêmea. E mentalizei uma alma gêmea, pra mim.
hoje a mulher maravilha aqui resolveu não fazer nada. nadinha de nada, a não ser escutar música, repousar e coçar o pé na frente do computador. só desci do meu apê pra comprar o almoço [lasanha congelada] e docinhos pra beliscar. tô com preguiça até de colocar as maiúsculas... isso não é maravilhoso, gente?
Ontem ganhei elogios de um amigo [ou chefe] por agir com simpatia em meu trabalho. Parece que tenho contagiado os pacientes com meu sorriso. Ele até afirmou que tenho predisposição para a felicidade... Gostei de ouvir isso. Mas ele não sabe da missa a metade [hehehehehe]. Lembrei-me de um filme visto recentemente, "Simplesmente feliz", de Mike Leigh, que conta a história de uma mulher que só enxerga as coisas pela lado positivo. Não sou tão otimista quanto a mocinha desse filme - aliás, tenho muitos momentos de rabugice, tristeza e irritação -, mas concordo com a frase da imagem aí de cima.
Com tantos filmes e seriados sobre vampiros em cartaz, comecei a prestar atenção na importância do pescoço, uma parte do corpo meio esquecida pelas mulheres – a não ser como zona erógena, claro. Depois de ler “Meu pescoço é um horror”, da autora americana Nora Ephron, percebi que não dava a menor bola para o meu pescoço, em termos de hidratação. A autora do livro é categórica: quanto antes você começar a hidratar aquela parte do corpo, melhor. Depois que as rugas tomarem de vez aquela região, só poderemos lamentar. Então, para protagonizar cenas do tipo vampirescas, em que o pescoço desnudo se apresenta para um beijo [acho lindo] ou uma mordida, não se esqueça da hidratação diária na região, enquanto há tempo! Ah... isso vale para os homens também.Chris Piascik from Quarter Productions on Vimeo.
Os ursos hibernam no inverno. Eu hiberno no verão. Não há quem me convença de que esta é a melhor estação do ano. Que absurdo, penso eu. Impossibilitada de usar meu ar condicionado, tenho sofrido com essa onda de calor impiedosa. Pô, São Pedro, não dá pra mandar um pouquinho de água, please?... Então fico sem coragem para aproveitar as delícias da estação - que eu já me esqueci quais eram. Na minha infância, era a praia. Mas quem tem coragem de se aventurar em Ipanema e ser devorada por um arrastão de desordeiros? Nem piscina me enche os olhos. Muita gente, muito calor. Pode me chamar de rabugenta, mas eu odeio calor. Minha pele clara não foi feita para viver nos trópicos... Programa bom, para mim, é aproveitar o fresquinho do cinema. Em boa companhia, claro. Aí eu até esqueço que é verão. Na verdade, ainda estamos na primavera, mas primavera, na realidade, não existe mais. O aquecimento global praticamente matou aquela transição entre inverno e verão. Que pena.
I exist. Eu existo. Estou inserida no dinamismo das coisas. Hoje feliz, amanhã talvez nem tanto, depois de amanhã certamente mais feliz. De onde vem a força que me faz agradecer pela vida, todas as manhãs? De onde vem o sentimento de simpatia que anima meu espírito, que me faz cantar, dançar, escrever, beijar? Meu palpite: vem da Vertigem Cósmica.
Para muitas crianças, esse brinquedo em que a gente roda, roda, e pula em cima é uma delícia. Lembro-me de passar horas em cima dele, junto com meus amigos. Mas, para um pequeno vilarejo na África do Sul rural, o brinquedo é, também, a salvação para uma região escassa em água. Á medida em que as crianças o fazem rodar e pulam em cima, acionam uma bomba que retira do solo profundo água limpa e fresca. A maioria dos africanos não tem água encanada em suas casas. Eles têm, assim, que andar quilômetros para conseguir água. A invenção mudou a vida no pequeno vilarejo. E deixou as crianças mais felizes também. Não é o máximo? Para saber mais:
1) Árvores: brocólis; frutos: ervilhas; estradas: cominho; montanhas: pão; gramado: ervas; nuvens: couve-flor.