sábado, 21 de agosto de 2010

um abraço.

Ontem recebi elogios de um dos meus chefes. Um cara super sério, criterioso, às vezes chato [que ele não me leia]... Ele não se aguentou e, num rompante, me abraçou carinhosamente, para meu espanto. A frase que justificou a ação: "Você só me dá alegrias!". Bom, né? Obviamente que tudo isso foi no sentido estritamente profissional... Ele se referia ao sucesso do tratamento para tonturas e desequilíbrio que desenvolvo com seus pacientes.
Então apenas expliquei que metade do sucesso devia-se à motivação que consigo despertar no paciente. Estudo, alegria, otimismo - a chave para o bom desempenho. E o principal: saber ouvir. Hoje em dia ninguém tem paciência para ouvir as dificuldades alheias. A outra metade deve-se à adesão do paciente ao programa - e, para isso, ele precisa confiar na mamãe aqui. Até porque, no início da terapia, muitas vezes seus sintomas pioram, para melhorarem pouco depois. Não é fácil, viu?
Mas é assim que o que às vezes parece impossível se torna uma realidade gratificante. Por isso meu chefinho ficou feliz... É bom ver pessoas recuperando sua qualidade de vida. É muito bom!

Nenhum comentário:

Postar um comentário