sábado, 1 de maio de 2010

acorda, claudia.

Sábado, primeiro de maio: o último dia de uma semaninha muito atribulada. Até me ausentei de Vertigem Cósmica. Pendências burocráticas, reunião de pais na escola dos meninos, TPM chata, tensão muscular... Meu irmão diria que continua sendo a influência de Saturno em Libra. Mas eu também continuei resistindo a isso e gritei, em minha mente, com a voz mais alta que pude: "Transforma as energias negativas em luz, Mãe Divina!"... Pleeeeease!
O estresse estava tomando conta do coração - que ficou apertado, coitado. Foi então que parei e pensei: "Claudia, minha filha, cadê você? Tá perdida em si mesma? Tão forte, tão otimista... E tão desestabilizada, assim? Por quê? Olha pra você: não meditou, não cuidou da saúde, não se alimentou direito... Entoe um Om, pelo menos!".
É, e fiquei envergonhada de mim mesma. Que falta de aplicação. A paz interior é uma construção - não se compra paz na loja da esquina. É como uma planta, que precisa ser regada diariamente. E as dificuldades são testes para nossa paciência. E nos fazem perceber o quanto estamos distanciados da Luz Cósmica.
O alívio veio na quinta-feira, quando minha mente mergulhou em meditação. Uma meditação mais do que desejada, ainda que breve. E purifiquei as energias negativas através de um chorinho contido, num lindo kirtan realizado só por mulheres, em homenagem à Mãe Divina. Lindo. Lindo. Lindo.
Hoje, sábado, vou depor flores aos pés da Mãe. Flores banhadas em amor, gratidão e alegria...

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