terça-feira, 21 de julho de 2009

máquinas de escrever

Que fofura, esta máquina de escrever. Foi assim que comecei em minha primeira profissão: aprendendo a "bater" numa Olivetti, bem antiga. Depois, para me aperfeiçoar, fiz curso de datilografia (incluindo aulas numa IBM elétrica) e fiquei fera! Eram 120 toques por minuto (eu acho), sem poder olhar para o teclado. Foram dias e dias decorando "asdfg" (as teclas medianas, na sua disposição horizontal)...
Naquele tempo, você não "digitava"; você "batia" um texto, porque era preciso bater realmente nas teclas. Além da Olivetti, meu pai tinha uma Remington azulzinha, que eu adorava, achava levíssima! Nem me importava em sujar as mãos de tinta com a fita da máquina, quando tinha que trocá-la. Isso já era de praxe. Mas não gostava nem um pouco de errar e ter que bater sobre o corretivo (um papelzinho com tinha branca), porque borrava o papel e o trabalho acabava acusando a quantidade de erros... Argh!... Às vezes eu preferia rebater a folha inteira. Como sofri quando bati minha monografia à máquina... Bons tempos.
O mais interessante: li ontem no jornal que o Departamento de Polícia americano ainda utiliza máquinas de escrever - e continua comprando várias delas. Em tempos de informação globalizada, isso me causou surpresa. E me deu saudade das minhas máquinas...

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