domingo, 12 de abril de 2009

ctrl+alt+del

Diz pra mim: você conhece alguém extremamente antipático, ou mal-humorado, e deseja, lá no fundo, que essa criatura sofra um control+alt+del (um restart, ou, em português claro, um recomeço/renovação) em suas atitudes? Boa questão. Canso de me perguntar sobre o mal-humor crônico de determinadas pessoas. Odeio quando são antipáticos comigo.
Outro dia estava em pleno centro da cidade, observando os arranha-céus, tentando compreender a falta de simpatia de um amigo - que me trata bem, mas muitas vezes é extremamente antipático, transmitindo uma seriedade chata, uma animosidade pura e condenável. Continuei caminhando pela cidade, observando semblantes os mais diversos possíveis, dialogando comigo mesma sobre a falta de vergonha que essas pessoas têm em simplesmente optar pela falta de um sorriso no rosto, pela incapacidade de ouvir a história dos outros, pelo pessismismo agoniante.
Então isso começou a me preocupar. Que poderia, pensava eu, melhorar o espírito de um chato? Presenteá-lo com livro, com música, com filme? Conversar?
Conversamos pelo telefone. E foi frustrante, para mim, como sempre. Fiquei me sentindo mal, como se estivesse empolgada demais para a vida, como se fosse sempre "a tola". Afffff...
Está na hora de um control+ alt+del na vida desse querido amigo (por incrível que pareça, esse rabugento levo no meu coração). É o que mais desejo para ele. Talvez uma programação neurolinguística ajudasse. Talvez. Ou, melhor ainda, o convívio com gente de bem com a vida, que sorri sem esforço. Como eu.

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