
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Ai, Jesus...

I love fonts

domingo, 26 de abril de 2009
Seguir Ashton Kutcher?

Por que o sucesso? O Twitter permite a comunicação curta e veloz, praticamente instantânea. As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. Usuários podem receber atualizações de um perfil através do site oficial ou por SMS ou programa especializado.
A imprensa diz que essa ferramenta está mudando a forma de interagir e até de fazer política. Interessante, não? O bonitinho Ashton Kutcher bateu o recorde ao tornar-se o primeiro a ter 1 milhão de amigos no Twitter. Aproveitou e pediu doações para campanha contra a malária. A atriz Lindsey Lohan recebeu um fora da namorada via Twitter. O prefeito de São Francisco anunciou sua candidatura ao governo da Califórnia pelo Twitter. Tem vantagem em relação à sua rival Meg Whitman: ele tem 290 mil amigos na rede, enquanto ela tem apenas 940...Puxa vida.
É inegável que o Twitter é uma ferramenta eficiente para a comunicação rápida. Mas confesso que não entendo muito essa necessidade de manter-se conectado a tudo e a todos, a toda hora. Estar só não é bom? Pois eu digo: é muito bom, também. Não sei bem, não quero parecer implicante com novas tecnologias, mas essa nova geração parece que sofre de ansiedade! Se você não estiver em dia com o Orkut, com o Facebook, com o MySpace e outras redes sociais na internet, você é um caso perdido. Uma aberração. Ok, a comunicação online é positiva, mas acho que deve ter seus limites. Observo as pessoas na rua, em shows ou acontecimentos sociais e hoje o que mais se faz é fotografar e postar as fotos nessas redes. Vi isso no show da Madonna: as pessoas assistiam ao show através das câmeras de seus celulares! Disseram que eu "marquei bobeira", porque não levei nem máquina fotográfica, nem celular. Mas fui assistir a um show, ora!
Será carência, essa necessidade imperativa de comunicação por novas tecnologias? Ou puro exibicionismo? A privacidade perdeu seu valor? A solidão para o autoconhecimento também? O mundo parece que anda em fast-foward, hoje. Aceleradíssimo. O importante, parece, é "postar" - o verbo da moda. Mas e o "pensar", onde fica? Deixo claro que não tenho nada contra os relacionamentos pela internet. Também tenho Orkut, blog e já tive encontros amorosos (que me renderam bons amigos) por meio de sites de paquera. Mas, convenhamos, tudo sempre bem pensado...
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ImprovEverywhere
O ImprovEverywhere é um grupo formado por Charlie Todd, em 2001, que faz performances em espaços públicos, criando cenas de caos e de comicidade em suas "missões". Desde a sua criação, o grupo, que é baseado em Nova York, já realizou mais de 80 performances, envolvendo milhares de seus "agentes". Nesse vídeo podemos observar uma de suas performances, que ocorreu na estação central de trem de Nova York. Mais de 200 "agentes" foram recrutados para permanecer imóveis por 5 minutos. As pessoas da estação não compreenderam nada, ficaram confusas e intrigadas...Muito interessante! No site do ImprovEverywhere há vídeos de várias outras performances - uma que eu recomendo é a "Human Mirror", em que vários gêmeos tomam um trem de metrô e agem em movimentos espelhados... Aí vai o link:
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Por uma vida menos ordinária

Senti vontade de escrever hoje sobre vários assuntos, a começar sobre uma frase inteligentíssima dita por Coco Chanel: "Podemos nos acostumar com a feiúra, mas nunca com a negligência". Uau! Isso mexeu comigo.
Que dizer da feiúra? Talvez signifique a feiúra mesmo, em si...Ou também a rotina, o que não pode ser mudado, o que é triste e esquecido, o que é ordinário, o imperfeito... A vida tem dessas coisas (que frase mais jargão, mais ordinária! ...). Temos de aceitar e pronto? Errado. Erradíssimo! Eu sei, isso está parecendo um texto de livros de autoajuda, mas não é, não. É só um desabafo.
Hoje discuti assuntos com meus irmãos e percebi que todos eles se tocaram nessa encruzilhada de ideias: "Chega de feiúra, de depressão... Não negligencie a felicidade que está por acontecer, diariamente. Cadê a sua autoestima, pombas?
E assim fiquei pensando na sofisticação que devemos dispensar à rotina, ao que fazemos diariamente. Sofisticar o cotidiano é dar-lhe sentido, é valorizar o trivial, é considerar o ordinário um passo para a experiência, para o fazer-melhor. Gorgeous! Maravilha! Então foi essa a mensagem que passei, ao telefone, para minhas irmãs. Não se negligencie, ainda que as coisas não estejam saindo do jeito esperado.
É a negligência inaceitável, como disse Chanel, que acaba com o otimismo, que te empurra para a beira da depressão. Moral da história: a sua história pode ser simples, mas você é responsável por ela. Só você. Então, não se boicote. Aumente o som, por favor, porque assim a autoestima aumenta junto.
sábado, 18 de abril de 2009
os russos e o street dance
Quem diria... Os russos, já na década de 20, davam show no street dance...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
homem é vídeo; mulher é áudio

Com essa frase bombástica, minha amiga M. Garner me deixou com a pulga atrás da orelha. Como assim? Que quis dizer exatamente com isso?
No auge dos seus 44 anos, sábia em assuntos sentimentais (pelo menos me dá conselhos ótimos!), M. Garner me forçou a uma análise nada sentimental dos relacionamentos e hábitos de aproximação praticados por homens e mulheres. Passamos horas debatendo sobre nossos relacionamentos atuais e passados, malucos ou não, e acabamos concluindo que, se não ríssemos deles, provavelmente acabaríamos neuróticas (mais do que já somos, óbvio)... E, claro, ao longo das horas iam surgindo questões do tipo: "Como fazer um relacionamento dar certo?", ou: "Amar significa afinar-se com alguém...mas e se esse alguém se revelar uma roubada?"... Até mesmo debatemos sobre a questão biológica: até os 30 anos, as mulheres solteiras não se preocupam muito em manter relacionamentos sérios. E, a partir dos 35, elas tornam-se obcecadas por encontrar um parceiro que possa dar-lhe filhos. Isso é motivo de tormenta para várias amiguinhas minhas, sabia?
Então minha companheira de bar, essa M. Garner, disse que um amigo seu, certa vez, proferira a seguinte frase: "Homem é vídeo; mulher é áudio". E isso explicaria tudo. Homem é vídeo porque a imagem para ele é tudo: uma bunda grande, um corpo firme, o charme de uma mulher caminhando, um sorriso intencional [ou não] leva os senhores à excitação. A imagem precisa ser forte, chamativa, provocativa. Ele necessita visualmente da sensualidade. Já a mulher é áudio porque a imagem é menos importante do que aquilo que ela ouve. Sentimentos gerados pelo significado das palavras (e seu conjunto num contexto) são muito mais interessantes para ela... Resumindo: o sexo feminino não se importa tanto com o appeal visual do macho, mas sim com suas intenções, com sua sensibilidade, com suas palavras... Então o papo seguiu até altas horas, claro. Quando cheguei em casa, tentei imaginar os homens "mais vídeos" que passaram por minha vida, mas foram poucos. E consegui obter resposta para uma série de questionamentos que trazia comigo sobre relacionamentos do passado...
Só uma pergunta não conseguimos responder: por que a Jennifer Aniston, linda, rica e famosa, é a "encalhada" de Hollywood? Será exigente demais? Chata? Mas isso é assunto pra outra postagem...
hoje ela vai assim

domingo, 12 de abril de 2009
fantasminha velho
Discussão do momento nas saídas com amigos: maturidade. Boas questões: Dá pra ter filho depois dos 40? Mas pra que ter filho depois dos 40? Você se sente ainda jovem e ao mesmo tempo sem paciência para tantas coisas, como um velho? Como será o envelhecer, daqui (dos 40 anos) pra frente? Minha geração parece não querer mais envelhecer. Tornar-se um velho jovem, mesmo que decadente, será melhor que ser uma pessoa velha, mas bem conservada?
O fantasma da velhice chegou, para minha infelicidade. Atravessei a linha dos 40, há pouco. Mantenho ainda, porém, minha capacidade de pensar como jovem. Li estas palavras e achei coerente: "O mérito não está em ser jovem quando se é jovem, não dá prara fazer diferente. Mas o esforço que representa ser jovem quando não se é mais, isto me leva às lágrimas" (De Benoîte Groult, escritora francesa, num livro dedicado à maturidade: "La touche étoile"). O corpo perde a densidade, mas os pensamentos são tão ou mais criativos do que quando passava pelos 20 anos. Tudo cai, pela ação da gravidade - que tristeza, caramba! A juventude se dilui, comparando o seu corpo ao padrão de beleza atual. E você observa de longe as lindas mulheres que ainda não cruzaram a faixa dos 40.
Quando sento na mesa com amigos e passamos a nos lembrar de um passado recente, mas completamente incrível, cheio de experiências que nos fazem rir pela noite inteira, sinto prazer na maturidade. A melhor coisa dos anos, pra mim, é a capacidade de lembrar deles com grande satisfação, de rir dos momentos mais embaraçosos (e nisso eu era craque) e de se arrepiar o braço por ter amigos que compartilham isso comigo. Tá bem, isso soa meio piegas. Mas, quer saber? Pieguice também pode ser uma saída pra uma velha jovem (ou jovem velha) como eu. Depois de dois chopes, então... Me larga. Me deixa. Não tenho mais tempo de perder a cabeça. Daqui pra frente a maturidade me aguarda. Que se apresente esse fantasma. Eu pego ele de jeito.
ctrl+alt+del

Então isso começou a me preocupar. Que poderia, pensava eu, melhorar o espírito de um chato? Presenteá-lo com livro, com música, com filme? Conversar?
Conversamos pelo telefone. E foi frustrante, para mim, como sempre. Fiquei me sentindo mal, como se estivesse empolgada demais para a vida, como se fosse sempre "a tola". Afffff...
Está na hora de um control+ alt+del na vida desse querido amigo (por incrível que pareça, esse rabugento levo no meu coração). É o que mais desejo para ele. Talvez uma programação neurolinguística ajudasse. Talvez. Ou, melhor ainda, o convívio com gente de bem com a vida, que sorri sem esforço. Como eu.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Auto-ajuda básica para mulheres escapistas

sábado, 4 de abril de 2009

QUAL É O SEU PONTO DE VISTA?
"A maioria das pessoas é outra pessoa. Seus pensamentos são as opiniões de outra pessoa, suas vidas uma mímica, suas paixões uma citação". (Oscar Wilde)
Não existe um ponto de vista certo.
Existe um ponto de vista convencional ou popular. Existe um ponto de vista pessoal. Existe um ponto de vista amplo que a maioria compartilha. Existe um ponto de vista insignificante que apenas poucos compartilham. Mas não existe um ponto de vista certo. Você está sempre certo. Você está sempre errado. Depende apenas do pólo a partir do qual você é olhado.
Qual é a sua opinião?

Em 2009, o mundo comemora o ano internacional da astronomia, celebrando 400 anos de astronomia moderna.
A escolha de 2009 para festejar a ciência que nos revela os segredos do Universo deve-se ao fato de que em 1609 - há 400 anos atrás - dois eventos marcaram o início da astronomia moderna. O mais famoso é atribuído a Galileu Galilei, o italiano considerado por muitos o "pai" da ciência moderna. Em 1609, ele, num momento inspirado, apontou seu telescópio para o céu noturno. O que o italiano viu mudou profundamente nossa concepção do Cosmos e a relação entre religião e ciência.
Naquele mesmo ano, o alemão Johannes Kepler publicou o livro "Astronomia Nova" e conseguiu provar o que ninguém, em 3 mil anos de observações, jamais havia suspeitado: as órbitas planetárias são elípticas, e não circulares. Na mesma obra, Kepler foi mais além e especulou que uma força emanando do Sol é a responsável pelas órbitas planetárias. Isso era o embrião da teoria universal da gravidade, que seria desenvolvida por Newton décadas depois.
Se hoje sabemos que somos feitos de matéria das estrelas, que nosso planeta foi formado há 4,5 bilhões de anos e que vivemos em um Universo em expansão, devemos agradecer aos dois.
Apenas aqueles que acreditam na força das idéias têm o poder de transformar o mundo...
[adaptado de "Festa nos céus", de Marcelo Gleiser (revista Galileu jan 2009)]