sábado, 24 de outubro de 2009

tristeza feminina.

Na semana passada li uma reportagem sobre comportamento feminino que me deixou pensativa. A matéria tratava sobre a tristeza feminina e questionava: por que as mulheres, mesmo com tantas conquistas, sofrem tanto (ou sentem-se tão tristes)? Segundo uma pesquisa realizada durante 37 anos pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA, o declínio da satisfação feminina aumentou nas últimas três décadas, apesar da vida das mulheres ter aumentado qualitativamente em termos profissionais, educacionais e em relação à liberdade de decisões afetivas e sociais.
Segundo a pesquisa, a crescente insatisfação feminina atinge diversas classes sociais e raças. E, conforme a mulher envelhece, a coisa piora ainda mais. Muito interessante... E preocupante.
Comecei a me perguntar sobre o porque disso. E consultei algumas amigas, claro. Chegamos à conclusão de que a vida das mulheres, hoje, não está fácil. É tudo muito óbvio: temos muito mais cobranças, atualmente, do que nossas mães e avós. Fomos para a rua, em busca de trabalho, mas mantivemos a responsabilidade emocional pela casa e pela família. Uma responsabilidade que nos leva ao extremo cansaço, a uma angústia por acharmos que não daremos conta de tudo - e não damos, mesmo! Uma culpa infinita.
O drama feminino de sentir-se infeliz também foi tema do jornal "The New York Times" do mês passado, que lançava a seguinte polêmica: "Será que que a emancipação feminina beneficiou mais os homens que as mulheres?. Será que os conservadores, que sempre atacaram o feminismo, tinham razão?". Acho que não seria por aí, claro. Mas, segundo um censo realizado na Grã-Bretanha, recentemente, mais de 5 milhões de mulheres deixaram de trabalhar para ficar em casa com seus filhos. Um retrocesso? Acho que não. Entendo perfeitamente, porque gerenciar casa, carreira,filhos, marido e ainda ter de cuidar do corpo e manter-se sexy não é fácil, não. Duvido que os homens aguentassem.
Meu conselho: tente não cobrar-se demais. Abstraia. Quando você, alma feminina, estiver no auge do estresse e da angústia, lembre-se de que você não é a única. Respire fundo. Ligue para alguma amiga e compartilhe sua tristeza. Foi exatamente isso o que fiz, depois que li a reportagem. Minha promessa: pensar positivo e manter o charme!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário