quarta-feira, 29 de setembro de 2010

verborragia estéril.

"Tomado por uma condição de miséria, minha mente está incapaz de decidir o
que é certo e o que é errado;

clamo por Vossa ajuda: dizei-me decisivamente o
que é bom para mim.

Sou vosso discípulo. Ensinai-me, pois em Vós busco refúgio".
(Gita 2:7)



Essas palavras de Arjuna, o guerreiro discípulo de Krishna, resumem bem meu dia ontem. Deixando-me influenciar pelas palavras - sempre as palavras! - de diferentes pessoas, acabei entregando-me a angústias e melancolias... Ah, esses meus recursos mentais, tão indigentes ainda!
Contaminada pela verborragia humana, senti falta do silêncio. Entrei na cabine audiométrica, forrada acusticamente por grossa espuma cinza, e fiquei ali, por algum tempo, desintoxicando o coração e a mente... Adormeci. E recuperei um pouco da calma interior. Lembrei-me de Yogananda, que dizia: "Quando estiveres em desarmonia, se não puderes meditar, então durma...".
Hoje busco o silêncio. Comecei o dia com o "Gayatri Mantra" e prometi para mim mesma só falar o essencial.

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